segunda-feira, 27 de abril de 2009

FireWorks, é só para imagens!

Fireworks é um programa feito para facilitar os "webers", pois com ele você não precisa vários programas diferentes para desenvolver uma imagem e colocá-la em um site. Com ele você pode criar efeitos, mapas de imagens e animações e colocá-lo no site(repetindo o que já foi dito).
Existem dois tipos de gráficos que usa-se neste programa, os Vetoriais, que são aqueles baseados em linhas que formam as imagens, as cores e muito mais. Também tem o Bitmap, que são imagens feitas por pequenos quadradinhos, que conforme preenchidos com a cor denominada, você cria uma imagem.
Você pode alterar a quantidade de linhas nos gráficos vetoriais, almentando o seu desenho, também pode fazer isso com os quadradinhos do bitmap, é para isso que também serve o Fireworks. Existem vários tipos de formatos para imagens, eis aqui alguns, GIF, JPEG, TIFF, AI, PNG e PSD.
Cor na internet é derivada da luz que é emitida do próprio monitor, portanto se desligar a luz, talvez não veja mais nada no ambiente que está, mas concerteza continuará vendo a imagem que está sendo transmitida pelo monitor. Existem os "bits" que é a menor parte da memória do computador. Ele ajuda a desenvolver tudo que está gravado na memória do computador, fazendo assim a imagem em seu monitor, é bom saber disso antes de começar a usar o Fireworks.
Existem as cores "Hexa", que são cores mais voltadas para internet, são difíceis de explicar, por isso deixo isso para depois, pois vou ter que contar pelo menos 255 vezes até chegar no azul escuro e mais pra frente eu explico melhor.
Você sempre deve tomar cuidado ao pôr sua imagem na internet, a paleta de cor de cada sistema de computadores, pode até parecer diferente, mas sempre utilizam a mesma quantia de cores, que é 216 cores, mas dependendo do tipo do formato que você exportar, você poderá ter problemas com esa imagem, sempre verifique quais os melhores formatos para se exportar uma imagem ou foto.
Com tudo isso que foi informado, você pode comprar seu Fireworks e começar a utilizá-lo de maneira correta(isso mesmo comprar, você não quer que eu lhe dê assim de mão beijada, vá trabalhar!!!!).

Quem é o produto?

Quando você está ligado com o produto, ou serviço que desenvolve, você na verdade acaba se tornando o produto, agora você vai precisar interagir com seu público como se fosse o produto em si, mostrando e chamando a atenção de seu público alvo.
Você precisa demonstrar ao seus clientes que você realmente sabe tudo sobre seu produto e sabe aonde vai divulgá-lo, e como vai divulgá-lo. Precisa saber explicar como ele é, e como fará as pessoas satisfeitas.
Você é o produto, e como sendo você o produto, precisa mostrar que você é bom, assim você será comprado, ou melhor, seu produto será adquirido.
Saber quem somos para saber aonde estamos e para onde vamos, e como chegaremos lá, é isso basicamente que você tem que expressar no seu produto, mostrar que você é seu produto.

É claro que você não é o produto, mas precisa se colocar nolugar dele para saber o que realmente fazer com ele

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Super menina

Revista "super menina"

produto: revista com 21centímetros de autura por 15 centímetros de largura, com 50 páginas de papel reciclado, será vendida semanalmente

preço: R$3,50
propaganda ou/e promoção: no final de cada revista há um cupom, junte seis cupons e ganhe a sétima revista grátis
ponto de venda: você encontrará nossa revista em super-mercados, bancas de jornais e livrarias oficiais de nossa empresa

Nossa revista tem como intuito mostrar as moças de 18 á 24 anos, o que se segue na moda, como impressionar o garoto de quem você está afim, mostramos também o que o mercado de trabalho está projetando para as mulheres, fora a beleza, a saúde e a postura que incentivamos as moças jovens, para que se tornem verdadeiras "super meninas".
E agora com a nossa nova revista "super menina Wild", onde mostra do que as mulheres são capazes e como podem enfrentar situações que muitas vezes, o homens não conseguem solucionar. Se inscreva no nosso site hoje mesmo, por R$19,90 por mês você recebe em sua casa as nossas revistas "super meninas" e "super meninas Wild", e ainda concorre a vários prêmios, dentre eles uma casa mobiliada, entre em nosso site e confira as promoções.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Marketing na internet

A internet trouxe muitos benefícios para o marketing, agora é possível escolher o que você quer receber em seu E-mail, dependendo do seu perfil, você encontrará vantagens ótimas de compras e viagens, da maneira que você gosta. Agora ficou mais fácil se trabalhar com o mercado, pois como o mundo está totalmente “virtualizado”, você pode encontrar o que quiser na Net, fazer compras sem sair de casa, até mesmo encontrar lugares para onde você nunca foi, e pretende ir, por causa disso e de muitas outras coisas o marketing está evoluindo e sendo usado até mesmo na internet. Você pode se comunicar com quem você precisar para determinados assuntos, saber notícias e comprar coisas!!! Este mundo é maravilhoso!!!

Segmentação e Diferenciação

Segmentação

Segmentação é a maneira de se identificar seu público alvo. Por exemplo com o iogurte, você sabe que o público alvo são os obesos, mas você precisa saber como é constituida sua vida fazenda pesquisas para saber qual sua renda, qual sua idade, esses são dados demográficos.Também tem os dados geográficos, onde você explora saber se dependendo do lugar onde moram, suas vidas mudam potencialmente, fazendo talvez não se importarem com seu peso. E também os dados psicográficos que mostram o que os clientes em potencial gostam de fazer, qual seu estilo de vida, qual a data em que mais consomem, a que menos consomem, isso são fatores que influenciam na venda do seu produto.

Diferenciação

Diferenciação é o modo de mostrar ao cliente como seu produto se destaca da concorrência. Existem 5 maneiras de se mostrar isso: com o preço, atributos do produto, serviços agregados, canal de distribuição, imagem da marca.
Com o valor ou preço, você muda algo em sua empresa que diminui os gastos, beneficiando seu lucro.
Com os atributos do produto, com o exemplo do iogurte, com certeza a algo na sua fórmula que só você pode produzir, algo que ninguém possa copiar.
Serviços agregados podem ser garantias do produto, por exemplo, “O iogurte emagrece mesmo, se não emagrecer 1 quilo em 3 dias, devolvemos seu dinheiro de volta”.
Canal de distribuição é o ponto de venda exclusivo do seu produto.
Imagem da marca é quando você posiciona de forma diferente seu produto no mercado, mudando talvez o público alvo ou alteração de sabores, no caso do iogurte.

Os quatro "PÊS"

Existem 4 "pês" no marketing, Produto, Preço, Propaganda, Ponto(de venda).

Produto

Não é apenas criar um produto e jogá-lo no mercado, você precisa saber qual será seu público alvo, seus costumes e muitas outras coisas relacionadas com os "pês" do marketing. Digamos que você criou um tipo de iogurte que emagrece, você precisa saber que seu público alvo quase que interativamente serão os obesos, sabendo disso você precisa seguir os outros "pês" para levar seu iogurte ao mercado.

Preço

No momento que for escolher o preço, tenha em mente qual valor gasto em itens você terá para criar seu iogurte, sabendo que existem muitos outros iogurtes por aí, gerando competitividade e com um retorno lucrativo grande.

Propaganda ou promoção

"A propaganda é a alma do negócio", parece simples, mas não é. Primeiro você precisa criar propagandas para chamar a atenção do seu público alvo, como por exemplo anúncios nos jornais ou revistas, TV ou rádio, enfim existem muitos meios de se mostrar seu iogurte. Uma promoçãozinha vem bem a calhar de vez em quando.

Ponto

Você precisa saber lugares onde seu produto fique mais fácil de ser encontrado pelo seu cliente, como no caso estamos falando do seu iogurte, é claro que o melhor lugar é em super mercados, afinal quase todos vão ao super-mercados.

Marketing interativo e direto

No início da evolução do marketing, tudo que era produzido para as pessoas era apenas jogado no mercado e consumido por eles, mas na década de 90, algumas empresas começaram a notar a necessidade de criar produtos para grupos específicos de pessoas. Foi quando começaram a aparecer os "sistemas de atendimento ao cliente" que funcionavam para satisfazer dúvidas e ajudar clientes de respectivas áreas a entender do que se tratava aquele produto ou serviço, isso ficou conhecido hoje em dia como "marketing interativo".

Marketing direto é um market em volta de um produto destinado a apenas determinado público alvo. Você o direciona de maneira que o seu público alvo perceba e queira adquirir este produto/serviço.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

fonte - decorativo


Existem muitos tipos de fontes e estilos para textos digitais , aqui eu posto alguns deles , este é a fonte decorativa




terça-feira, 7 de abril de 2009

Van Gogh

Começou a atuar profissionalmente ainda jovem, por volta dos 15 anos de idade. Trabalhou para um comerciante de arte da cidade de Haia. Com quase vinte anos, foi morar em Londres e depois em Paris, graças ao reconhecimento que teve. Porém, o interesse pelos assuntos religiosos acabou desviando sua atenção e resolveu estudar Teologia, na cidade de Amsterdã. Mesmo sem terminar o curso, passou a atuar como pastor na Bélgica, por apenas seis meses. Impressionado com a vida e o trabalho dos pobres mineiros da cidade, elaborou vários desenhos à lápis. Resolveu retornar para a cidade de Haia, em 1880, e passou a dedicar um tempo maior à pintura. Após receber uma significativa influência da Escola de Haia, começou a elaborar uma série de trabalhos, utilizando técnicas de jogos de luzes. Neste período, suas telas retratavam a vida cotidiana dos camponeses e os trabalhadores na zona rural da Holanda.O ano de 1886, foi de extrema importância em sua carreira. Foi morar em Paris, com seu irmão. Conheceu, na nova cidade, importantes pintores da época como, por exemplo, Emile Bernard, Toulouse-Lautrec, Paul Gauguin e Edgar Degas, representantes do impressionismo. Recebeu uma grande influência destes mestres do impressionismo, como podemos perceber em várias de suas telas Dois anos após ter chegado à França, parte para a cidade de Arles, ao sul do país. Uma região rica em paisagens rurais, com um cenário bucólico. Foi neste contexto que pintou várias obras com girassóis. Em Arles, fez único quadro que conseguiu vender durante toda sua vida : A Vinha Encarnada. Convidou Gauguin para morar com ele no sul da França. Este foi o único que aceitou sua idéia de fundar um centro artístico naquela região. No início, a relação entre os dois era tranqüila, porém com o tempo, os desentendimentos foram aumentando e, quando Gauguin retornou para Paris, Vincent entrou em depressão. Em várias ocasiões teve ataques de violência e seu comportamento ficou muito agressivo. Foi neste período que chegou a cortar sua orelha. Seu estado psicológico chegou a refletir em suas obras. Deixou a técnica do pontilhado e passou a pintar com rápidas e pequenas pinceladas. No ano de 1889, sua doença ficou mais grave e teve que ser internado numa clínica psiquiátrica. Nesta clínica, dentro de um mosteiro, havia um belo jardim que passou a ser sua fonte de inspiração. As pinceladas foram deixadas de lado e as curvas em espiral começaram a aparecer em suas telas No mês de maio, deixou a clínica e voltou a morar em Paris, próximo de seu irmão e do doutor Paul Gachet, que iria lhe tratar. Este doutor foi retratado num de seus trabalhos: Retrato do Doutor Gachet. Porém a situação depressiva não regrediu. No dia 27 de julho de 1890, atirou em seu próprio peito. Foi levado para um hospital, mas não resistiu, morrendo três dias depois.



Skull Whit Cigarette





The Woman of Arles






Expressionismo

O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanhaentre 1905 e 1930.
Principais características:
* pesquisa no domínio psicológico; * cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas; * dinamismo improvisado, abrupto, inesperado; * pasta grossa, martelada, áspera; * técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões; * preferência pelo patético, trágico e sombrio
OBSERVAÇÃO: Alguns historiadores determinam para esses pintores o movimento ”Pós Impressionista”. Os pintores não queriam destruir os efeitos impressionistas, mas queriam levá-los mais longe. Os três primeiros pintores abaixo estão incluídos nessa designação.
Principais artistas:
Paul Gauguin (1848-1903) - Depois de passar a infância no Peru, Gauguin voltou com os pais para a França, mais precisamente para Orléans. Em 1887 entrou para a marinha e mais tarde trabalhou na bolsa de valores. Aos 35 anos tomou a decisão mais importante de sua vida: dedicar-se totalmente à pintura. Começou assim uma vida de viagens e boemia, que resultou numa produção artística singular e determinante das vanguardas do século XX. Sua obra, longe de poder ser enquadrada em algum movimento, foi tão singular como a de seus amigos Van Gogh ou Cézanne. Apesar disso, é verdade que teve seguidores e que pode ser considerado o fundador do grupo Navis, que, mais do que um conceito artístico, representava uma forma de pensar a pintura como filosofia de vida. Suas primeiras obras tentavam captar a simplicidade da vida no campo, algo que ele consegue com a aplicação arbitrária das cores, em oposição a qualquer naturalismo, como demonstra o seu famoso Cristo Amarelo. As cores se estendem planas e puras sobre a superfície, quase decorativamente.No ano de 1891, o pintor parte para o Taiti, em busca de novos temas, para se libertar dos condicionamentos da Europa. Suas telas surgem carregadas da iconografia exótica do lugar, e não faltam cenas que mostram um erotismo natural, fruto, segundo conhecidos do pintor, de sua paixão pelas nativas. A cor adquire mais preponderância representada pelos vermelhos intensos, amarelos, verdes e violetas. Quando voltou a Paris, realizou uma exposição individual na galeria de Durand-Ruel, voltou ao Taiti, mas fixou-se definitivamente na ilha Dominique. Obra Destacada: Jovens Taitianas com Flores de Manga.
Paul Cèzanne (1839-1906) - sua tendência foi converter os elementos naturais em figuras geométricas - como cilindros, cones e esferas - acentua-se cada vez mais, de tal forma que se torna impossível para ele recriar a realidade segundo “impressões” captadas pelos sentidos. Obras Destacadas: Castelo de Médan e Madame Cézanne
Vicent Van Gogh (1853-1890) - empenhou profundamente em recriar a beleza dos seres humanos e da natureza através da cor, que para ele era o elemento fundamental da pintura. Foi uma pessoa solitária. Interessou-se pelo trabalho de Gauguim, principalmente pela sua decisão de simplificar as formas dos seres, reduzir os efeitos de luz e usar zonas de cores bem definidas. Em 1888, deixou Paris e foi para Arles, cidade do sul da França, onde passou a pintar ao ar livre. O sol intenso da região mediterrânea interferiu em sua pintura, e ele libertou-se completamente de qualquer naturalismo no emprego das cores, declarando-se um colorista arbitrário. Apaixonou-se então pelas cores intensas e puras, sem nenhuma matização, pois elas tinham para ele a função de representar emoções. Entretanto ele passou por várias crises nervosas e, depois de internações e tratamentos médicos, dirigiu-se, em maio de 1890, para Anvers, uma cidade tranqüila ao norte da França. Nessa época, em três meses apenas, pintou cerca de oitenta telas com cores fortes e retorcidas. Em julho do mesmo ano, ele suicidou-se, deixando uma obra plástica composta por 879 pinturas, 1756 desenhos e dez gravuras. Enquanto viveu não foi reconhecido pelo público nem pelo críticos, que não souberam ver em sua obra os primeiros passos em direção à arte moderna, nem compreender o esforço para libertar a beleza dos seres por meio de uma explosão de cores. Obras Destacadas: Trigal com Corvos e Café à Noite.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Muitas cores!!!

Aqui está um trabalho simples qu fiz no curso de Web que faço , são cores que combinam e/ou se contrastam. Dá uma olhada e diga o quê acha.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Auguste Rodin

Algumas das obras de Rodin estão entre as mais famosas da escultura européia e universal. Retratista emérito, dominou o bronze e o mármore.

Embora acusado de formalismo pelo rigor anatômico de suas peças, destacou-se no período de transição da arte entre os séculos XIX e XX.

René-François-Auguste Rodin nasceu em Paris em 12 de novembro de 1840. Nascido numa família de poucos meios, estudou desenho e modelado a partir dos 13 anos.

Aos 18, após ser reprovado três vezes no exame de admissão à Escola de Belas-Artes, passou a trabalhar como moldador, confeccionando objetos ornamentais.

Os salões o rejeitaram

Em 1864 uniu-se a Rose Beuret, modelo dos primeiros retratos escultóricos e companheira de toda a vida.

Ao ter recusada a primeira obra que enviou ao salão oficial, "O homem de nariz quebrado" (1864), Rodin afastou-se das exposições e passou a colaborar com Albert-Ernest Carrier-Belleuse na decoração de monumentos em Bruxelas.

Fascinado com as esculturas de Donatello e Michelangelo numa visita a Florença e a Roma, escandalizou os meios artísticos parisienses com "A idade do bronze": era tal a perfeição da figura que houve quem o acusasse de ter usado como molde um modelo vivo.

A Porta do Inferno

A despeito do começo difícil, firmou-se como escultor com uma obra posterior, "São João Batista pregando" (1878).

Encomendaram-lhe então, em 1880, uma enorme porta de bronze para o futuro Museu de Artes Decorativas em Paris. Nela trabalhou por longos anos, mas deixou-a inacabada ao morrer.

Projetada como réplica da "Porta do paraíso", esculpida no século XV pelo italiano Lorenzo Ghiberti para o batistério de Florença, a obra -- conhecida como "Porta do inferno" -- deveria extrair seus temas da Divina comédia de Dante.

Após uma viagem a Londres, em 1881, onde tomou contato com as interpretações de Dante feitas pelos pintores pré-rafaelitas e por William Blake, em suas obras visionárias, Rodin alterou os planos originais, com a pretensão de fazer do monumento um universo de formas atormentadas pelas paixões humanas e a morte.

No decorrer do trabalho, imagens pensadas como partes da porta transformaram-se, em escala maior, em peças isoladas de alto impacto: assim nasceram "O pensador" (1880; Museu Rodin), "O beijo" (1886; Louvre), e "O filho pródigo" (1889; Museu Rodin).

Um escultor sempre polêmico

Outra obra plena de expressividade, "Os cidadãos de Calais" (1884-1886), celebra o sacrifício dos habitantes dessa cidade francesa, os quais em 1347 haviam se entregado como reféns ao rei Eduardo III da Inglaterra na esperança de que este suspendesse o cerco que lhes era imposto.

Por volta de 1885, Rodin iniciou um romance com a aluna Camille Claudel, o mais tempestuoso dos muitos que teve, o qual terminou tragicamente.

Aos problemas amorosos, somaram-se os criados por novas encomendas: um busto de Victor Hugo teve de ser refeito várias vezes, entre 1886 e 1909, por mostrar o escritor de peito nu.

Já um monumental Balzac de corpo inteiro causou celeuma a partir de 1898, por já apontar para o ideário da arte moderna. Essa mesma obra, em 1939, foi posta no cruzamento dos boulevards Raspail e Montparnasse, em Paris.

Uma série de bustos, como o de Octave Mirbeau (1889), Puvis de Chavannes (1891) e Clemenceau (1911) contribuiu para situar Rodin como mestre na arte do retrato em relevo pleno.

O hotel que virou museu

Em 1908 o escultor se instalou no Hôtel Biron, palacete parisiense do século XVIII, transformado depois de sua morte no Museu Rodin.

Admirado pela elite européia e considerado uma glória da França, Rodin morreu em Meudon em 17 de novembro de 1917.

Em 1995, uma exposição de 58 peças suas no Museu Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro RJ, e logo na Pinacoteca do Estado, em São Paulo SP, atraiu cerca de meio milhão de pessoas, público nunca antes reunido em evento de artes plásticas no Brasil.


The Kiss


The Burghers of Calais


Movimento Renascentista ou apenas Renascimento foi o nome dado ao Renascimento Cultural que aconteceu durante os séculos XIV, XV e XVI na Europa, e que procurava resgatar a cultura esquecida durante os tempos medievais. As principais características do Renascimento foram o Racionalismo, Experimentalismo, Individualismo e Antropocentrismo. Uma grande característica do Renascimento foi o Humanismo que valorizava o homem, que a partir daí começou a ser tratado como ser racional e posto assim no centro do Universo. O Renascimento também foi marcado por importantes descobertas científicas, notadamente nos campos da astronomia, física, medicina, matemática e geografia. O Renascimento nasceu na Itália, mais especificamente nas cidades que enriqueceram com o comércio no Mediterrâneo. Porém com a expansão marítima a idéia Renascentista foi divulgada por diversas partes do mundo como na Inglaterra, Alemanha e os Países Baixos. O Renascimento foi muito importante também, porque foi a principal influencia dos pensadores Iluministas do século XVII.

Moranguin... ops , Morandini


Os ilustradores acham que ele é designer. Os designers dizem que ele é artista. Os artistas torcem o nariz e falam que ele “não passa de um ilustrador”… Assim, sem ligar para rótulos, Morandini segue trabalhando. Criando imagens divertidas e positivas para uma porção de coisas. E lá se vão mais de duas décadas! Quem disse que carreira solo não decola? E até ajuda a fazer o post? A introdução foi enviada pelo próprio Morandini, provando que nem só de traço entende o ilus..desig…ah, este criativo.Foi freelancer por um bom tempo , mas em 1988 conseguiu abrir sua própria empresa , e decolou no mundo artístico , fora que pelo jeito , ele é muito divertido.



O Papel das emoções na educação

este livro dele é encontrado em muitas livrarias , principalmente na Cultura

Bauhaus , mas não é a banda viu!!!

"A arquitetura é a meta de toda a atividade criadora. Completá-la e embelezá-la foi, antigamente, a principal tarefa das artes plásticas... Não há diferença fundamental entre o artesão e o artista... Mas todo artista deve necessariamente possuir competência técnica. Aí reside sua verdadeira fonte de inspiração criadora...

Formaremos uma escola sem separação de gêneros que criam barreiras entre o artesão e o artista. Conceberemos uma arquitetura nova, a arquitetura do futuro, em que a pintura, a escultura e a arquitetura formarão um só conjunto."

Tais palavras, que constam do primeiro manifesto da Bauhaus, redigido em 1919 por Walter Gropius, definem as idéias básicas dessa escola de arte e do movimento desencadeado por ela na Alemanha, entre 1919 e 1933. A Bauhaus congregou importantes criadores de vanguarda, que fixaram algumas diretrizes estéticas que iriam prevalecer em todo o mundo durante o século XX.

Período de Weimar.

Em 1919, o arquiteto alemão Walter Gropius integrou duas escolas existentes na cidade de Weimar, a Escola de Artes e Ofícios, do belga Henri van de Velde, e a de Belas-Artes, do alemão Hermann Muthesius, e fundou uma nova escola de arquitetura e desenho a que deu o nome de Staatliches Bauhaus (Casa Estatal de Construção), com sede em um edifício construído em 1905 por Van de Velde.

As origens mais remotas da Bauhaus provêm do movimento Arts and Crafts, do inglês William Morris, que procurou restabelecer a dignidade medieval do artesanato e do artesão. Todavia, o ensino da Bauhaus opunha-se às concepções de Morris, contrárias à revolução tecnológica e à produção em série. Também não agradava a Gropius o estilo art nouveau, devido a seu caráter decorativo e esteticista.

A ascendência mais próxima da Bauhaus está na associação Deutscher Werkbund, fundada em 1907 por Hermann Muthesius para incentivar as relações entre os artistas modernos, os artesãos qualificados e a indústria. Muthesius desejava criar o que chamava de Maschinenstil (estilo da máquina). Gropius, que foi membro da Werkbund, materializou esse objetivo, em grande parte, na Bauhaus.

A Bauhaus combatia a arte pela arte e estimulava a livre criação com a finalidade de ressaltar a personalidade do homem. Mais importante que formar um profissional, segundo Gropius, era formar homens ligados aos fenômenos culturais e sociais mais expressivos do mundo moderno. Por isso, entre professores e alunos havia liberdade de criação, mas dentro de convicções filosóficas comuns.

O ensino era suficientemente elástico, com a participação, na pesquisa conjunta, de artistas, mestres de oficinas e alunos. Para Gropius, a unidade arquitetônica só podia ser obtida pela tarefa coletiva, que incluía os mais diferentes tipos de criação, como a pintura, a música, a dança, a fotografia e o teatro.

De tal maneira a filosofia da Bauhaus impregnou seus membros que sem demora se definiu um estilo em seus produtos despidos de ornamentos, funcionais e econômicos, cujos protótipos saíam de suas oficinas para a execução em série na indústria. O estilo Bauhaus era fruto do pensamento dos professores, recrutados, sem discriminação de nacionalidade, entre membros dos movimentos abstrato e cubista.

Ao iniciar a Bauhaus, Gropius apoiou-se principalmente em três mestres: o pintor americano Lyonel Feininger, o escultor e gravador alemão Gerhard Marcks e o pintor suíço Johannes Itten. A eles se juntaram depois artistas da categoria de Oskar Schlemmer, Paul Klee, Wassili Kandinski, László Moholy-Nagy e Ludwig Mies van der Rohe. Em 1925, Josef Albers e Marcel Breuer passaram a fazer parte do grupo.

Mudança para Dessau.

Ameaçada de dissolução pela forte oposição dos conservadores a suas inovações, a escola mudou-se em 1925 para Dessau, onde ficou até o advento do nazismo. Para abrigá-la, Gropius projetou e construiu um conjunto de prédios que eram, em si mesmos, um manifesto de arquitetura moderna e uma das mais extraordinárias obras da década de 1920.

As atividades da Bauhaus intensificaram-se em Dessau com o lançamento de publicações e a organização de exposições. Uma clara mentalidade racionalista presidia à elaboração dos projetos. Em 1928, Gropius passou o cargo de diretor ao suíço Hannes Meyer, abandonando a escola, já então consolidada, junto com Moholy-Nagy e Breuer.

A nova direção deu realce ainda maior à arquitetura e assistiu à chegada das influências do construtivismo russo. Em 1930, Meyer, cuja postura esquerdista não era bem vista pelas autoridades, foi substituído pelo arquiteto alemão Mies van der Rohe. Este reorganizou a escola e deu-lhe um novo impulso.

Últimos anos.

Em 1932, com a chegada dos nazistas ao poder em Dessau, a Bauhaus se transferiu para Berlim, onde continuou a funcionar até seu fechamento definitivo em 1933. As possibilidades da vanguarda alemã, com isso, se fecharam também, mas o ensino inovador da Bauhaus já havia se difundido a essa altura nos principais centros de arte. Tal difusão tornou-se ainda maior quando os grandes mestres da escola, devido às perseguições nazistas, passaram a emigrar, principalmente para os Estados Unidos e a Inglaterra.

Em 1928, Sandor Bortink fundou em Budapest o Mühely, também chamado Bauhaus de Budapeste, que existiu até 1938.

Em 1933, Josef Albers instalou um departamento do tipo Bauhaus no Black Mountain College (Carolina do Norte, Estados Unidos) e depois na Universidade de Harvard.

Em 1937, Moholy-Nagy criou em Chicago a New Bauhaus, mais tarde incorporada ao MIT (Massachusetts Institute of Technology). Gropius passou a lecionar em Harvard e Mies van der Rohe tornou-se um dos principais arquitetos da remodelação de Chicago.

Em 1950 inaugurou-se em Ulm, na Alemanha, a Hochschule für Gestaltung (Escola Superior da Forma), dirigida por Max Bill, ex-aluno da Bauhaus de Dessau. A essa última instituição, em especial, coube dar seguimento programático às formulações da antiga Bauhaus -- uma escola que se integrou perfeitamente no contexto da civilização do século XX para dar-lhe uma visualidade própria.




Tea - extract pot - 1924


Vasili Kandinski

Pintor russo. Estuda Direito e Economia Política. Sob a influência da arte popular russa e de uma exposição de Manet, em 1895 orienta-se para a pintura. Em 1897 instala-se em Munique, onde estuda, expõe e abre a sua própria escola de pintura. Viaja pela Holanda, África do Norte e Itália, e acaba por se instalar nos arredores de Paris.

A sua obra vai evoluindo do impressionismo inicial até ao fauvismo. Em 1908 volta a Munique e inicia a sua série de Improvisações. Em 1912 publica Sobre o Espiritual na Arte; dois anos antes pinta a sua Aguarela Abstracta, que dá uma volta radical ao seu modo de pintar. Participa na criação do grupo artístico alemão Der Blaue Reiter. Pouco a pouco a abstracção vai dominando a sua obra até se converter na sua linguagem natural.

Em 1914 volta à Rússia onde, após a Revolução de Outubro, ocupa diversos cargos organizativos no ensino das artes do novo regime. Em 1921, acompanhado por Nina Andreievski, sua esposa desde 1917, regressa de novo à Alemanha, onde trabalha como professor na Bauhaus em Weimar. Em 1926 publica Ponto e Linha em relação à Superfície. Em 1933, após o encerramento da Bauhaus pelos nazis, instala-se em Paris.


Improvisation 7



Autuumn in Bavaria






quarta-feira, 1 de abril de 2009

David Carson

David Carson é um designer gráfico norte americano, conhecido pelo seu trabalho inovador em design de revistas. Foi director de arte da revista Ray Gun.

O seu modo despreocupado de lidar com tipografia e com arranjos gráficos impacta à primeira vista – para logo entediar à segunda. Os esquemas de David Carson são repetitivos e pouco originais.

No fim dos anos 70, quando Carson dividia seu tempo entre a atividade como docente de sociologia e o surfing. Um workshop de duas semanas introduziu-o ao design gráfico. Tão simples como isso.

O estilo pelo qual o californiano optou é, de certo modo, uma releitura do estilo Merz de Schwitters.

Tarsila do Amaral


Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886 na fazenda São Bernardo, município de Capivari,
interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Etanislau do Amaral,cognominado "o milionário" em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou aprecíavel fortuna e diversas faendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.

Estuda em São Paulo no Colégio Sion e completa seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se dele e começa a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarca para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequenta também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista. Faz parte do “grupo dos cinco” juntamente com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia. Nessa época começa seu namoro com o escritor Oswald de Andrade. Embora não tenha sido participante da “Semana de 22” integra-se ao Modernismo que surgia no Brasil, visto que na Europa estava fazendo estudos acadêmicos.

Volta à Europa em 1923 e tem contato com os modernistas que lá se encontravam: intelectuais, pintores, músicos e poetas. Estuda com Albert Gleizes e Fernand Léger, grandes mestres cubistas. Mantém estreita amizade com Blaise Cendrars, poeta franco-suiço que visita o Brasil em 1924. Inicia sua pintura “pau-brasil” dotada de cores e temas acentuadamente brasileiros. Em 1926 expõe em Paris, obtendo grande sucesso. Casa-se no mesmo com Oswald de Andrade. Em 1928 pinta o “Abaporu” para dar de presente de aniversário a Oswald que se empolga com a tela e cria o Movimento Antropofágico. É deste período a fase antropofágica da sua pintura. Em 1929 expõe individualmente pela primeira vez no Brasil. Separa-se de Oswald em 1930.

Em 1933 pinta o quadro “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. No ano seguinte participa do I Salão Paulista de Belas Artes. Passa a viver com o escritor Luís Martins por quase vinte anos, de meados dos anos 30 a meados dos anos 50. De 1936 à 1952, trabalha como colunista nos Diários Associados.

Nos anos 50 volta ao tema “pau brasil”. Participa em 1951 da I Bienal de São Paulo. Em 1963 tem sala especial na VII Bienal de São Paulo e no ano seguinte participação especial na XXXII Bienal de Veneza. Faleceu em São Paulo no dia 17 de janeiro de 1973.

Movimento Cubista , em Cuba !!!!

O marco inicial do Cubismo ocorreu em Paris, em 1907, com a tela Les Demoiselles d''Avignon, pintura que Pablo Picasso levou um ano para finalizar. Nesta obra, este grande artista espanhol retratou a nudez feminina de uma forma inusitada, onde as formas reais, naturalmente arredondadas, deram espaço a figuras geométricas perfeitamente trabalhadas. Tanto nas obras de Picasso, quanto nas pinturas de outros artistas que seguiam esta nova tendência, como, por exemplo, o ex-fauvista francês – Georges Braque – há uma forte influência das esculturas africanas e também pelas últimas pinturas do pós-impressionista francês Paul Cézanne, que retratava a natureza através de formas bem próximas as Geométricas.
Historicamente o Cubismo se dividiu em duas fases: Analítico, até 1912, onde a cor era moderada e as formas eram predominantemente geométricas e desestruturadas pelo desmembramento de suas partes equivalentes, ocorrendo, desta forma, a necessidade de não somente apreciar a obra, mas também de decifra-la, ou melhor, analisa-la para entender seu significado. Já no segundo período, a partir de 1912, surge a reação a este primeiro momento, o Cubismo Sintético, onde as cores eram mais fortes e as formas tentavam tornar as figuras novamente reconhecíveis através de colagens realizadas com letras e também com pequenas partes de jornal.
Na Europa está o maior número de artistas que se destacaram nesta manifestação artística, entre eles os mais conhecidos além dos precursores Pablo Picasso e Braque são: Albert Gleizes, Fernand Léger, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Robert Delaunay, Roger de La Fresnaye, e Juan Gris.

Andy Warhol

Nasceu em 6 de Agosto de 1928, em Pittsburgh, nos E.U.A.;
morreu em 22 de Fevereiro de 1987, em Nova Iorque.

Terceiro e último filho de emigrantes da Checoslováquia, de apelido Warhola, o pai, Andrei, veio para os Estados Unidos para evitar ser recrutado pelo exército austro-húngaro, no fim da Primeira Guerra Mundial. Em 1921 a mulher, Julia, juntou-se-lhe, tendo a família ido viver para Pittsburgh. Durante essa época Andy foi atacado por uma doença do sistema nervoso central, que o tornou bastante tímido.

Estudou no liceu de Schenley onde frequentou as aulas de arte, assim como as aulas do Museu Carnegie, instituição sedeada perto do liceu. A família, com base nas poupanças, conseguiu pagar-lhe os estudos universitários no célebre Instituto de Tecnologia Carnegie, a actual Carnegie Melon University, onde teve que se se esforçar bastante, sobretudo na cadeira de Expressão, devido ao seu deficiente conhecimento do inglês, já que a mãe nunca tinha deixado de falar checo em família. Por sua vez, nas aulas artísticas, em vez de ter Andrew criava problemas, ao não aceitar seguir as regras estabelecidas.

De qualquer maneira, devido ao fim da 2.ª Guerra Mundial, foi obrigado a abandonar o Instituto no fim do primeiro ano, para dar lugar aos soldados americanos desmobilizados, a beneficiar de entrada preferencial nas Universidades americanas com a passagem da Lei de Desmobilização (GI Bill). Alguns dos seus professores defenderam a sua permanência na instituição, e pôde por isso frequentar o Curso de Verão, que lhe permitiria reinscrever-se no Outono seguinte. Os seus trabalhos nesse Curso fizeram-no ganhar um prémio do Instituto e a exposição dos seus trabalhos. Acabou a licenciatura com uma menção honrosa em desenho, indo viver para Nova Iorque em Junho de 1949, à procura de emprego como artista comercial.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Romero Britto

Nascido no Recife, Pernambuco, em 06 de outubro de 1963, no Brasil, aos oito anos começou a mostrar interesse e talento pelas artes. Com muita imaginação e criatividade, pintava em sucatas, papelão e jornal. Sua família o ajudava a desenvolver seu talento natural, dando-lhe livros de arte para estudar. “Eu ficava sentado e copiava Tolouse e outros mestres dos livros, por dias e dias.“Aos 14 anos fez sua primeira exibição pública e vendeu seu primeiro quadro à Organização dos Estados Americanos. Embora encorajado por este sucesso precoce, as circunstâncias modestas de sua vida o motivaram a estabelecer metas e a criar seu próprio futuro. “Na condição de criança pobre no Brasil, tive contato com o lado mais sombrio da humanidade. Como resultado, passei a pintar para trazer luz e cor para minha vida.“







quinta-feira, 26 de março de 2009

movimento fauvismo

O Fauvismo

Entre 1901 e 1906, houve em Paris várias exposições abrangentes que, pela primeira vez, tornavam bastante visíveis obras de Van Gogh, Gauguin e Cézanne. Para os pintores que viram as realizações desses grandes artistas, o efeito foi uma libertação, e eles começaram a fazer experiências com estilos novos e radicais. O fauvismo foi o primeiro movimento desse período moderno, no qual a cor reinou suprema.

O fauvismo foi um fenômeno de vida curta, durando apenas pelo tempo em que seu iniciador, Henri Matisse (1869 – 1954), lutou para encontrar a liberdade artística que precisava. Matisse teve de fazer a cor servir sua arte, tal como Gauguin precisara pintar as areias de rosa para expressar uma emoção. Os fauvistas acreditavam inteiramente na cor como força emocional. Com Matisse e seus amigos Vlaminck e Derain, a cor perdeu as qualidades descritivas e tornou-se luminosa, criando a luz em vez de imitá-la. Esses pintores pasmaram o Salon d’Automme (Salão de Outono) de 1905; após ter visto suas audaciosas telas a rodear a escultura convencional de um menino, o crítico Louis Vauxcelles observou que aquilo fazia lembrar um Donatello “parmi lês fauves” (“entre as feras”).


A liberdade pinturesca dos fauvistas e o uso expressivo que faziam da cor eram magnífica comprovação de que haviam estudado com inteligência a obra de Van Gogh. Mas a arte deles parecia mais atrevida do que qualquer coisa vista até então.

Vlaminck e Derain

Durante sua breve prosperidade, o fauvismo teve alguns aspectos notáveis, entre eles Dufy, Rouault e Braque. Maurice de Vlaminck (1876 – 1958) tinha um quê de fera, pelo menos no vigor sombrio de seus humores: mesmo que O rio pareça em paz, sentimos uma tempestade aproximar-se. Proclamando-se um “primitivo”, não dava antenção à fartura artística do Louvre e colecionava máscaras africanas, tão importantes para a arte de começos do século XX.



Com a idade, André Derain (1880 – 1954) conteria seu ardor até atingir a calma clássica. Mas antes, em seu período fauvista, também mostrou uma veemência primitiva; A ponte de Charing Cross, por exemplo, atravessa uma Londres estranhamente tropical. Em certa época, Derain dividiu um ateliê com Vlaminck, e O rio e A ponte de Charing Cross parecem compartilhar uma força vibrante: ambas revelam uso desinibido da cor e da forma, um deleite com o mero feitio das coisas, o que pode não ser arte profunda, mas sem dúvida oferece prazer visual.

Matisse

Henri-Émile-Benoît Matisse nasceu em Le Cateau, Picardia, em 31 de dezembro de 1869. Mudou-se para Paris em 1891 e estudou na École des Arts Décoratifs e no ateliê de Gustave Moreau. No período entre 1900 e 1905 participou do Salão dos Independentes e do Salão de Outono. Causou sensação ao incluir-se, com Albert Marquet e André Derain, entre os primeiros fauvistas.

Sua arte conheceu depois grande divulgação. Fundou uma academia freqüentada por alunos do mundo inteiro. Em 1909 abriu-se uma exposição sua em Moscou e, em 1910, uma retrospectiva em Paris. As viagens que fez ao Marrocos e a Tânger, entre 1910 e 1912, influenciaram sua obra. Em 1913 expôs no Armory Show, em Nova York, e em 1920 colaborou com a companhia russa de balé de Diaghilev.

Em sua primeira fase, Matisse se mostrava como descendente direto de Cézanne, em busca do equilíbrio das massas, mas outras influências, como as de Gauguin, Van Gogh e Signac, levaram-no a tratar a cor como elemento de composição.

Em 1904-1905, "Luxo, calma e volúpia" ainda revelava a influência dos pós-impressionistas, mas já demonstrava grande simplificação da cor, do traço e dos volumes. Em 1908, a euforia decorativa de "O aparador, harmonia vermelha" atestava que Matisse já tinha estilo próprio.

Dos pintores fauvistas, que exploraram o sensualismo das cores fortes, ele foi o único a evoluir para o equilíbrio entre a cor e o traço em composições planas, sem profundidade.

Ao explorar ora o ritmo das curvas, como em "A música" (1909) e "A dança" (1933), ora o contraste entre linhas e chapadas, como em "Grande natureza morta com berinjelas" (1911-1912), Matisse procurou uma composição livre, sem outra ligação que não o senso de harmonia plástica. Sua cor não se dissolvia em matizes, mas era delimitada pelo traço.

Já liberto do fauvismo, o pintor mostrou, às vezes, tendência a reduzir as linhas à essência, como em "A lição de piano" (1916), mas não se interessou pela pura abstração. O amor pela exuberância decorativa aparece em "Blusa romena" e na série "Odaliscas", de 1918.

Em sua fase final, Matisse voltou-se para a esquematização das figuras, de que são exemplos a decoração mural "A dança", para a Barnes Foundation, em Merion, nos Estados Unidos, e os papiers collés ou gouaches découpées (técnica que chamou de "desenho com tesoura") que ilustram Jazz (1947), livro com suas impressões sobre a arte e a vida.

Foi também escultor e ilustrador. Em 1944, como desenhista, ilustrou as Fleurs du mal (Flores do mal), de Baudelaire, e, como litógrafo, as Lettres portugaises (1946; Cartas portuguesas), atribuídas a soror Mariana Alcoforado, e Les Amours, de Pierre Ronsard.

Entre 1948 e 1951 dedicou-se à concepção arquitetônica e à decoração interior da capela do Rosário em Saint-Paul, perto de Vence, no sul da França. O autor considerava essa sua melhor obra, e nela concebeu todos os detalhes, dos vitrais ao mobiliário, voltado para uma concepção mais ascética das formas, embora nos arabescos florais predomine uma linha sinuosa.

Henri Matisse morreu em Nice, França, em 3 de novembro de 1954.



Arabian nights (seri)




Blue nude II




Mais um artista

Pintor e artista gráfico francês (24/11/1864-9/9/1901). Responsável pelo reconhecimento da litografia e do cartaz como obras de arte. De família aristocrática, desde a infância recebe educação artística, bem como assiduamente pratica esportes até os 14 anos, quando num acidente quebra o fêmur esquerdo e, menos de um ano depois, o direito.

Por causa de uma deficiência na metabolização do cálcio, os membros inferiores ficam atrofiados, o que o faz mancar para o resto da vida. Tem aulas na juventude com Bonnat e Cormon, dois artistas competentes, e em 1885, aos 21 anos, abre o próprio estúdio em Montmartre.

Torna-se pintor contra a vontade da família e para sobreviver desenha em periódicos ilustrados. Ilustra temas esportivos, produz cartazes de peças de teatro e de cabarés, como o Moulin Rouge, e retrata a vida nos cafés, circos, bordéis, em obras como The Bar, 1898; At the Moulin Rouge, 1892; At the Races, 1899.

Coleciona litografias do pintor espanhol Francisco de Goya (1786-1828) e recebe influência de Degas, cujo trabalho se assemelha às gravuras coloridas japonesas.Em 1899 sofre um colapso nervoso em virtude do consumo excessivo de álcool e sífilis. Passa vários meses num sanatório, mas volta a beber no ano seguinte. Executa pinturas cada vez mais sombrias até morrer, no castelo da família, em Malromé, interior da França.

Abaixo tem duas obras importantes de sua carreira

In the Bar




The Two Friends







quarta-feira, 25 de março de 2009

Olá a todos!!!

Olá a todos , sou o moderador deste blog , este blog tem como intuito divulgar e expressar movimentos , músicas , livros , jogos , culturas , trabalhos , e muitas outras coisas que possam aumentar o conhecimento daqueles que acessarem esta página.

desde já agradeço a compreenssão dos usuários

Irmãos Campana - A arte em Design , e vice versa

Fernando e Humberto Campana , dois irmãos cujos talentos em design superaram espectativas , nascidos em Brotas , se formaram e vieram para São Paulo , onde começaram sua carreira de incrível sucesso , utilizando papel , inox , plástico e muitas outras coisas , criaram suas obras respeitadas e valorizadas no mundo todo , aqui eu posto duas obras importantes de suas carreiras.

Mesa Fitas (1993) - tiras de alumínio



Sofá Papel (1993) - papelão corrugado e ferro